A boa da Semana: Mais uma vez o PMDB, se destaca no fisiologismo

A semana foi marcada pelas incertezas da possível abertura, do impedimento da Presidente (posicionamento do Presidente da câmara em aceitar ou não) e a próxima, provavelmente será tensa, talvez porque não se saiba ao certo o que  realmente vem acontecendo nos bastidores do PMDB, que ora discursa como oposição, ora acena em aceitar cargos, existe sim divergências internas, a grande figura da semana foi o Deputado Leonardo Piciane, filho do Presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, que vem ser líder do partido na câmara, jovem ambicioso, se deslumbrou com as promessas da Dilma, que acenou em apoia-lo para Presidência da câmara, no segundo biênio, dessa legislatura, e nadou contra a corrente que ora se desenha por parte dos caciques do partido em caminhar em direção ao impedimento da Presidente, agente sabe, que muitas coisas estão em jogo , existe o julgamento ainda do TSE que se for desfavorável a Presidente, também será para Temer, nesse caso, seria cassado a candidatura dos dois, por irregularidade na campanha, por isso talvez, esse empurra, empurra de barriga, por parte do Presidente da câmara e do Vice-Presidente, em definir seus caminhos, e todo esse jogo de sena, e esses terrores dia a dia, com relação ao impedimento, do outro lado tem o PSDB de boca aberta esperando que o TSE anule a campanha, com isso todo quadro politico mudaria, haveria novas eleições ou até mesmo, isso depende de decisão do TSE, poderia ser empossado, por ter ficado em segundo lugar, mas o jovem Deputado vislumbrou a possibilidade de um voou maior, quem sabe, a que pé tudo vai ficar, nossos tribunais aparelhados pelo PT, não temos garantias de isenção, ou mesmo um julgamento justo, pode acontecer, tem o TCU, dependem também do parecer do órgão, com relação as contas da gestão de 2014, tudo isso leva a esse impasse de incertezas, por parte dos caciques, se si declarar pelo  impedimento, e se o TSE anular as eleições, como fica? Essa já é uma questão do PSDB que fica em cima do muro, justamente a esperar esse posicionamento, para também, claro, é mas comodo, do que se queimar, se posicionando como uma frente golpista, como tem medo serem vistos, acho ao meu ver não é o caso, este governo já está podre, só falta cair, mas o PSDB sempre tem essa posição dúbia de suas convicções, variando entre esquerda e direita, quando com certeza, nas ultimas eleições não mostrou sua cara, e defendeu o liberalismo como forma de solução para os problemas de nosso país, com medo de perder votos, já que somos uma sociedade de funcionários públicos, é isso mesmo, os maiores empregadores em nosso país é o Governo Federal, os Estados e Municípios, por isso a esquerda tem mais chances de se posicionar que o liberalismo, vou mostrar um testo abaixo que peguei no site da veja, do Jornalista Rodrigo Constantino  , gostaria que lessem e refletissem.

Capitalismo x Brizolândia: até quando vamos preservar esse ódio patológico ao sistema capitalista?


Gustavo Franco fala rapidamente desses pontos, ensaia algumas possíveis explicações, e conclui que precisamos deixar esses preconceitos de lado e falarmos do capitalismo, para entendermos melhor o que estamos perdendo. Abaixo, alguns trechos:
Como explicar essa estranha hostilidade ao sistema econômico que prevalece em todo o planeta, excetuadas algumas comunidades primitivas isoladas no Caribe e na Ásia, e cujo indiscutível e extraordinário sucesso aniquilou qualquer concorrência?
Afinal, o capitalismo é o sistema econômico baseado na propriedade privada, na liberdade de empreender, na letra da lei, e na centralidade do mercado para estabelecer os preços. Que há de tão errado com isso?
[…]
Em primeiro lugar, destaque-se a apatia, muito provavelmente incentivada por valores nossos, mal cultivados. Hierarquias e privilégios parecem mais naturais no Brasil que a igualdade diante da lei e a impessoalidade. Valores “maiores” parecem prevalecer sobre os da contabilidade ou da sustentabilidade: os balanços fecham no Palácio, os patrimônios “não têm preço”, prejuízos “não importam”, e a criatividade permeia partidas dobradas. E por fim, o mercado, a meritocracia e a competição, são coisas para nossos inimigos, pois é o que se passa na “rua” e não na “casa”, como ensina Roberto DaMatta.
Em segundo lugar, trata-se do sucesso do capitalismo como se houvesse dúvida sobre isso. O próprio Marx, em seu famoso manifesto, em 1848, as eliminou ao afirmar que “a burguesia, em seu reinado de apenas um século, gerou um poder de produção mais massivo e colossal do que todas as gerações anteriores reunidas”. O erro estava em prever o colapso do sistema, ou exagerar nos efeitos colaterais.
Em seguida, Franco derruba a visão sofista que foca apenas nas desigualdades como se riqueza fosse algo estático, um jogo de soma zero, onde João é rico porque Pedro é pobre. Os californianos não enriqueceram porque os africanos continuaram pobres. Mas o vilão, para os habitantes da Brizolândia, é sempre o rico, o sucesso é pecaminoso, o que mais parece a pura idealização da inveja.
Por fim, Franco lembra que Mário Covas, de esquerda, chegou a reconhecer que o Brasil necessitava de um “choque de capitalismo”, e alerta que esse nosso “capitalismo pela metade” acaba produzindo resultados ineficientes e injustos. O estado concentra privilégios, impede a igualdade perante as leis, adota um jogo de cartas marcadas. É a festa dos populistas e dos “amigos do rei”, em simbiose perfeita que prejudica o restante do país. Se alguém quiser ler o post todo, do Rodrigo Constantino o link está acima no nome dele. 

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