O Presidente pode ou não pode indicar o superintendente da Policia federal?



Sim a Lei é clara: LEI NO 13.047, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2014


A Lei é claríssima, cabe ao Presidente a nomeação do chefe geral da Policia Federal, mas partidos já entraram, judicialmente, tentando embargar a nomeação do novo nomeado, baseado no discurso do ex-Ministro Sergio Moro, de que o Presidente estaria interferindo na autonomia da Policia Federal, como assim? Se a nomeação fosse feita pelo então Ministro, seria legal, pelo Presidente é ingerência, então o ex-Juiz queria um chefe da Policia Federal para chamar de seu, mas o Presidente não tem esse direito, pelo menos a Lei n° 13.047,  está com Presidente, isso já o diferencia bastante, se algum juiz aceitar, estará passando por cima dessa lei.

Foto do discuso da demissão do ex- Ministro Sergio Moro.





A “terra arrasada” de Sérgio Moro, o herói de capa curta
Assisti atento e com caneta nas mãos o pronunciamento de despedida do senhor Sérgio Moro. Sua meticulosa compostura diante dos jornalistas, o falar pausado e o tradicional pedido de silêncio que sempre lhe é característico.

Seu pronunciamento não foge ao tradicional. Fala do que fez, justifica o motivo de suas decisões e comenta o que pretende no futuro. Porém, o conteúdo de seu pronunciamento, e sendo o Sérgio Moro falando, confirma-se que o sr. Moro estava usando a tática de “terra arrasada” contra o Presidente Bolsonaro.

A excentricidade falou

As construções “eu entendi”, “eu poderia” e “eu senti” revelaram aquilo que todos sabemos, o seu lado excêntrico. Excentricidade que fez Sérgio Moro, ainda juiz, recusar a cumprimentar educadamente no saguão do aeroporto o então deputado Jair Bolsonaro. Excentricidade silenciosa que em seus pronunciamentos, já no governo Bolsonaro, evitava a todo o custo falar a palavra “Bolsonaro”.

Hoje, no entanto, aquele lado medíocre e vingativo dos excêntricos se manifestou novamente. Agora não mais para constranger o deputado Jair num saguão qualquer do aeroporto, mas para disparar um tiro de canhão contra o peito de um país abalado pelas ações autoritárias de governadores e prefeitos nessa loucura do vírus chinês.

Um herói de capa curta

A tática “terra arrasada” consiste em queimar tudo aquilo que o inimigo possa usar no campo de batalha. Os soviéticos usaram esta tática contra os alemães destruindo pontes, queimando plantações e aterrando poços de água. O inimigo morre de sede e por inanição, morre de definhamento em meio as doenças e não por sua espada. É uma tática, verdade, mas não é honrosa é medíocre e covarde.

Sérgio Moro fez exatamente isso quando tenta queimar as pontes que o presidente construiu com muito sacrifício com o povo; Moro tentou aterrar os poços de confiança que o Presidente Bolsonaro preza junto as suas lives na luta contra a extrema-imprensa; sem dúvida a terra arrasada de Sérgio Moro nos custará muito, mas muito caro mesmo. Moro achou por bem destruir toda a reputação do Presidente por causa de uma simples exoneração.

Sérgio Moro continua sendo um herói num país corrupto, mas um herói de capa curta. Deixou-se levar pelo orgulho e impaciência com um homem que levou 57 milhões de votos. A decepção com Sérgio Moro não está com o que ele fez ou não fez, mas como ele fez. A tática terra arrasada, de fato, é a mais covarde de todas as táticas de guerra.


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