Democracia, que teve sua origem em Atenas (Grécia), é um conceito de difícil definição, fundamentado na noção de uma comunidade política na qual todas as pessoas possuem o direito de participar dos processos políticos e de debater ou decidir políticas igualmente e, na acepção moderna, na qual certos direitos são universalizados a partir dos princípios de liberdade de expressão e dignidade humana. Esse conceito hoje deturpado em muitos países, a democracia como qualquer sistema, já tem que ser repensada, atualizada, pois a própria democracia é usada para se chegar aos extremismos, vemos hoje Governos populistas, usando métodos de agrado popular, políticas não eficazes, de cunho imediato, compra de votos, seja de forma direta ou indireta, políticas públicas tão somente com o objetivo partidário eleitoral, onde a manipulação seja feita pela barriga, e não ideologicamente consciente, não levando em conta a qualidade de seus representantes, financiamento feito por fontes escusas, vinda do mundo paralelo do comércio de drogas, corrupção, contrabando e etc. Faz com que deturpe a verdadeira representação, e bandidos tomem conta do poder constituído, não devemos pensar que seria melhor acabar com a democracia e implantar um sistema de exceção; ditadura de direita ou esquerda, mais sim, a democracia como merecemos, tem que ser outra, temos que parar de criar dinastias familiares que controlam por toda uma vida, a justiça, o executivo e o legislativo, no Brasil por exemplo preocupa-se muito com eleição direta para Presidente da República, como se fosse um dirigente supremo, esquece que o mesmo só governa com maioria no congresso, e acaba que eles depois de termos gastos enormes, com campanhas multimilionárias, de Presidente, Governadores, Deputados e Senadores, tudo acaba numa simples questão, quem governa de fato são as bancadas eleitas nos parlamentos, ou são comprados para formar maioria governante, aí o fisiologismo prevalece, pois o apoio ao executivo é formado somente pelos interesses particulares, e não por uma maioria representada, não há a necessidade, de eleições majoritárias, é puro desperdício de dinheiro público, termos eleições majoritárias de Prefeitos, Governadores, Presidente e Senadores, a representação se perde, porque não optarmos pelo simples? Eleições distritais para os âmbitos; Municipal, Estadual e Federal, no Município seria divido em distritos, e muitos candidatos concorreriam por aquele distrito, o mais votado, seria o eleito, 17 cadeiras, 17 distritos, como é o caso de Araruama, na posse seria eleito o Presidente câmara e o Prefeito, ambos com mandatos de dois anos, neste momento estaria sendo criada a maioria governante, e em momentos de crise institucional, seja por corrupção ou quebra econômica, seria usado o dispositivo de dissolução da casa legislativa, e convocação de novas eleições, por exemplo; não estaríamos vivendo como hoje, um governo capenga e sem credibilidade, como atualmente na esfera Federal, e assim sucessivamente para os âmbitos; Estadual e Federal, nas devidas proporções. No caso de Senadores, cada Município elegeria um, depois de formado os governos estaduais, as bancadas estaduais, se reuniriam e votariam em dois turnos a eleição de Senador e Suplente, e os antigos Senadores dariam posse aos novos, (de todos os eleitos pelos Municípios, dessa votação sairiam os dois escolhidos) com mandato de quatro anos, e não de oito, sem direito a reeleição nunca mais, para evitarmos a criação de dinastias familiares, os deputados e vereadores só poderiam ter dois mandatos, e nunca mais ter direito a se candidatar novamente, afinal cargo eletivo não é profissão.
0 Comentários